terça-feira, 29 de julho de 2014

À procura de um amigo pra lá de gentil

Essa é uma das minhas crônicas pra terminar o mês de julho (e começar o mês de agosto!). A crônica (e conto também) fala de Akiko, uma bela secretária que, mesmo depois de perder seus 2 respectivos amigos, ela supera as dificuldades só pra conhecer um alguém para ser seu amigo verdadeiro. É uma história meio que fictícia, mas aqui vai! 

Por esse tempo Akiko deixou a universidade de Tōkyō depois de completar o doutorado em astronomia e foi morar na casa de um cara chamado Hideki Yamada, sobrinho em segundo grau de Minoru-san. Ali Akiko conheceu dois rapazes gringos: o cantor russo Vitas e o artista chinês Huang Wu. E ela também conheceu Kiyoshi, que naquela noite conheceu Akiko, que "é irradiante como a lua e brilhante como as estrelas". Akiko estava em Tōkyō quando ela conheceu seus pretendentes. 
Akiko e Vitas se conheceram virtualmente pelo site da internet e postou no livro de visitas o quão precisava da estrela dele e que esse russo viria ao Japão pela primeira vez e de pronto. Ninguém da vizinhança gostava da vida sofredora entre uma japonesa e um russo que um deles levava e por isso - por ordem do produtor Sergey Pudovkin - Vitas foi expulso do Japão e o concerto de Vitas foi cancelado no mesmo país. Então Hideki disse a Akiko:
- "Akiko-chan, não chore! Tu vai conseguir um alguém gentil pra ser teu amigo! Tente o Wu, e você vai ser feliz como a melhor amiga dele!"
Mas Wu sabia que essa garota não seria sua melhor amiga. Por isso, sempre que armava brincadeiras de mau gosto e até zuava com Akiko com seus blá-blá-blás do tipo "Akiko tá é sem kimono!", ele deixava impedir Akiko de encontrar a pessoa pra ser o amigo dela. A vizinhança toda ficou desgostosa com o que Wu andou fazendo com a coitadinha da Akiko e o mandou embora também. Então Hideki disse a Akiko:
- "Volte pra sua casa e continue cuidando da casa até você conhecer a sua pessoa que você deseja pra ser seu melhor amigo. E se for o Kiyoshi que te viu na noite passada, melhor ainda: 'cê vai conhecê-lo!"
Ele disse isso porque tinha medo que tanto seu pretendente quanto Kiyoshi fossem encurralados, como havia acontecido com os outros dois caras. Assim, Akiko voltou pra casa.
Passados dois meses, Ryouko, a esposa de Hideki, morreu de câncer da mama. 

Uma semana depois do luto, Hideki foi até a província de Okinawa pra passar o fim de semana lá. Alguém disse a Akiko que seu chefe viajou e vai demorar a voltar e que Kiyoshi está esperando Akiko no matsuri das estrelas (Tanabata), em pleno concerto. Então ela trocou de roupa, deixando de lado sua blusa preta e uma calça jeans, e vestiu sua yukata, um tipo de kimono. Em seguida foi até ao mesmo concerto (ingresso na mão e leque na outra), onde estava seu pretendente. Ela fez isso porque sabia muito bem que um outro pretendente, Reiji, já era um homem feito, mas Hideki-san não havia mandado que Reiji fosse amigo homem da Akiko se não fosse Kiyoshi, seu amigo homem.

Quando Kiyoshi a viu, ele ficou admirado com aquele olhar, aquele sorriso, aquele rostinho lindo e tudo muito bonito e brilhante nela (veio aí a música "Hoshizora no Akiko", hit de Kiyoshi Hikawa em 2002). Ele disse:
- "Você é aquela mesma garota de antes?"
Ela respondeu:
- "Sou eu sim. Lembra daquela vez em que você me conheceu?"
Ele respondeu:
- "Tá na cara que sim. Foi ontem a noite. 'Cê tá ainda mais linda do que nunca! Qual é o seu nome?"
Ela respondeu:
- "Akiko. Me chamam de Akiko do Céu Estrelado desde que você me viu. E o seu, como se chama?"
Ele respondeu:
- "Eu sou Kiyoshi. Podemos ser amigos?"
- "Sim" - disse ela. - "E por favor deixe alguma coisa comigo como uma lembrança da nossa grande amizade."
Kiyoshi perguntou:
- "O que você quer que eu te dê?"
Akiko respondeu:
- "O seu leque dupla-face que você tem na mão e aquela jaqueta-kimono Sōran Bushi que tu trouxe de Hokkaidō."
- "Tá legal" - respondeu Kiyoshi. - "Eu vou te dar de presente. A fim de curtir comigo?"
E Akiko respondeu: "Sim!"
Então Kiyoshi deu os presentes para Akiko. Tornaram-se amigos e passaram a noite do Tanabata inteira se divertindo muito. No dia seguinte tiraram muitas fotos em vários cantos de Tōkyō. Depois Akiko voltou para sua casa com o e-mail dele anotado no papel, os presentes e até uma lembrancinha do festival do Tanabata, tirou a yukata e vestiu suas roupas casuais.
Mais tarde em Okinawa, Hideki verificou pelo Google Maps (e via internet) onde exatamente sua secretária Akiko está. Aí ligou pro seu amigo Takashi, o mandando procurar a assistente dele Akiko com os presentes que ela ganhou do Kiyoshi, mas Takashi não a encontrou. Quando Hideki voltou para Tōkyō, ele perguntou ao pessoal se sabiam onde estava Akiko no matsuri de ontem a noite.
- "A sua secretária que esteve aqui no matsuri de ontem agora já tá com Kiyoshi, o amigo dela. Mas nem sabemos onde ela tá" - foi a resposta deles.
Takashi voltou e disse a Hideki:
- "Não encontrei Akiko no meu escritório. E o pessoal daqui disse que Akiko tá é na residência do Kiyoshi-kun."
Então Hideki disse:
- "Pois Akiko-chan que fique com o amigo dela e as coisas dele, pois ela finalmente encontrou Kiyoshi-kun como um amigo gentil pra ela. Assim ninguém vai zombar da gente. Eu arrumei meu "sobrinho em segundo grau" pra ser amigo dela, mas você não encontrou aquela mina."
Quatro dias depois, foram dizer a Hideki:
- "A sua secretária tá bancando a musa inspiradora do Kiyoshi e agora, além de amiga, ela também é assistente dele."
Aí Hideki disse:
- "Queiram trazer Akiko-chan pra cá pr'eu dar um puxão de orelha nela!"
Quando a estavam tirando da casa de Kiyoshi, ela mandou dizer ao seu patrão: "Quem me deu isso de presente foi meu amigo que eu conheci na noite do Tanabata. Examine e veja de quem são o leque dupla-face e a jaqueta-kimono Sōran Bushi." Hideki soube que as coisas que ele viu era de Kiyoshi, seu sobrinho em segundo grau, e disse:
- "A Akiko-chan está mais certa do que eu, porque antes dela conhecer o amigo dela Kiyoshi (meu sobrinho em segundo grau), prometi que Akiko-chan conhecesse o Reiji-kun, mas não cumpri a promessa."
E jamais teve chance de conhecer Reiji, pois Akiko, à essa altura, já estava com seu amigo Kiyoshi.

Na hora que Denka: Hoshizora no Akiko foi lançado, Akiko descobriu que seu nome foi mencionado na música, primeira faixa do CD de seu amigo! E ele lembrou-se da amizade de Akiko que ele escreveu um bilhete de agradecimento à sua amiga Akiko, anexado ao seu CD, que ela acaba de receber. O bilhete dizia:

Akiko do céu estrelado,

Muito obrigado pela grande amizade mútua que temos um pelo outro. Espero que goste deste CD que te estou presenteando. Ah, e se precisar de mim pra qualquer coisa, me liga: estou à seu dispor.

Seu, cordialmente,
Kiyoshi

P.S.: Faça valer a pena! 


P.S.: Apesar da crônica ser baseada em coisa real, os nomes são fictícios (à exceção de Kiyoshi, que só é mencionado pelo primeiro nome). Qualquer semelhança ou comparação entre ficção e vida real nesta história (e entre pessoa e personagem) é mera coincidência. 


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Eles também apontam para as estrelas do céu

Você já apontou as estrelas da primeira vez que você viu uma estrela no céu? Eu já. E assim como aponto as estrelas alcançando minhas metas (e sendo inspirada nelas) - lembre-se do que a romena Maria Alexandra, a Alex, disse: "Aponte as estrelas, meu amor!" - , um monte de gente (alguns famosos, quer sejam famosos ou não) seguem o mesmo exemplo - e a mesma inspiração. Mencionemos três celebridades da música: um russo-letão, um japonês e uma britânica que me inspirou o canto lírico, claro! 



Vitas, 35 anos, olhou para uma estrela e apontou pra ela. Ele ficou tão fascinado pela estrela que, depois de ter superado a morte de sua mãe, Dona Lília, resolveu compor A Estrela em seu piano e escreveu apenas o refrão. Pediu pro Dmitry Plachkovsky escrever três versos (o segundo e o terceiro antes do refrão). Não demorou muito e logo ele gravou sua canção em setembro de 2002 para seu CD Mamãe (Mama, 2003). O clipe da canção foi filmado e produzido em alta definição (1080i; 16x9 Widescreen) em plena rodovia de Moscou (toda coberta de neve) no inverno de 2002/2003. (E ele apontou para uma estrela!) Como resultado, a música foi lançada em 2003 e fez muito sucesso a partir daí. O sucesso foi tanto que a canção começou a estourar também na China (Vitas se apresentou em Sichuan, onde o clipe da mesma canção foi produzido) e em 2011 teve sua versão remix atualizada. Aqui no Brasil, a música chegou em 2009, no final da década de 2000. A música era cantada em russo. Todos adoraram a minha primeira versão, mas minha mãe não gostava e sugeriu que eu fizesse uma versão em português, e foi no que eu fiz: fiz a versão em português, chamada A Estrela  e gravei três "takes" (o primeiro em 2009 e o segundo no primeiro meado de 2011) - e o vídeo da minha versão foi lançado no YouTube em 19 de julho de 2011 (o ano do meu 33º aniversário)! - até que eu gravei o terceiro "take" definitivo em setembro de 2011, assim sendo meu primeiro download digital de música, a mais baixada (e a mais acessada) pelos internautas de todo o Brasil e outros países. Tanto a música quanto o vídeo da canção A Estrela (versão em português de uma música de Vitas) ainda está bombando em tempo real até hoje quando cantado por mim, e vai ser a faixa do meu CD e Digital de estreia, Perseguidora de Sonhos

"Você deveria esperar qualquer coisa pra você neste mundo.
- Vitas




Kiyoshi Hikawa, 36 anos (37 completos em 6 de setembro), também seguiu o mesmo exemplo: seu single, Hoshizora no Akiko ("Filho Outonal do Céu Estrelado" na tradução literal, "Akiko do Céu Estrelado" na tradução livre) - lançado em 21 de agosto de 2002 - e seu álbum de estúdio, Denka: Hoshizora no Akiko (A Constelação: Akiko do Céu Estrelado) - lançado em 20 de novembro daquele mesmo ano - , abordam o mesmo tema: nesse caso, a temática são as estrelas, o cosmos, o espaço mais distante. Conta a letra da música que Kiyoshi, ao conhecer Akiko (sua namorada) sob o céu estrelado, descreve-a como uma garota brilhante e radiante como uma estrela e iluminada como a lua - daí o nome. Conforme diz a letra:

"Ela mesmo sonhou de novo com o florescer do amor em seu redor durante a noite estrelada, porque a minha garota  é tão reluzente quanto essa estrela. Akiko tem aquele olhar… aquela voz… aquele sorriso… e mais."
- "Hoshizora no Akiko" (Akiko do Céu Estrelado)

Além de "Hoshizora", outra música presente no mesmo CD é Yume Ginga (A Galáxia dos Sonhos), dessa vez a canção fala de como perseguir sonhos, voando mais alto pelas estrelas do céu (e mais além) em busca do milagre do amor, que fica distante dezenas de milhares de anos-luz daqui - voando entre Cassiopeia e Órion, e assim por diante. Os clipes de 2 canções do mesmo álbum foram filmados ás pressas (bastavam 2 ou 3 semanas para produzir os 3 clipes antes da pós-produção) - e em formato Padrão 4x3 (remasterizado digitalmente e depois com nova transferência digital de tela Padrão para Full HD 1080i 16x9) - porque Kiyoshi tinha que gravar seu próximo hit, Kiyoshi no Zundoko Bushi. Fiquei emocionada ao ouvir Kiyoshi cantar essa bonita canção cheia de esperança e amor, que menciona "milagre do amor" (eu adoro a letra "milagre do amor" porque a música me toca o coração) e menciona também seis estrelas e constelações: Cassiopeia, Órion, Perseu, Sírius, Andrômeda e Pégaso. 

Uma bonita canção.

E o sucesso de Hoshizora foi tanto que, 11 anos mais tarde, Kiyoshi repetiu a dose: dessa vez lançou Manten no Hoshi (A Estrela Celestial), em que fala do mesmo tema. Mesmo romance, mesmo céu estrelado. Dessa vez o clima tem um clima de celebridade hollywoodiana, mas ambientado sob o céu noturno e estrelado de Tōkyō (conforme você vê nos 3 fotoprints), desde que mantenha o mesmo tema de antes. (Manten no Hoshi foi lançado em 2013, no mesmo ano que Dreamchaser da Sarah Brightman!) Manda ver, Kiyoshi-san! 



E não é a toa que Kiyoshi é um astro do enka e tanto!

"Se as estrelas caírem bem no topo do planalto, 
Eu vou voar mais alto pelo céu
Pela constelação afora
Entre Cassiopeia e Órion
E amanhã também prosseguirei ainda a jornada pelo infinito."
- Kiyoshi Hikawa, "Yume Ginga" 




E por falar nas constelações de Vitas e Kiyoshi Hikawa, a diva inglesa Sarah Brightman, 53 anos (vai fazer 54 em agosto) - que inspirou e inspira ainda meu canto lírico - tinha 18 anos quando fez sucesso com seu hit britânico de estreia, I Lost My Heart to a Starship Trooper, uma canção pra lá de space disco - e que 35 anos mais tarde, seria um ponto de partida para seu novo trabalho. Seu nome: Dreamchaser (2013), cuja temática são estrelas, cosmonautas e viagens espaciais. Quando comprei o CD (e posteriormente baixei o digital) da Sarah, a primeira faixa que comecei a escutar foi mesmo Angel. E tive tanta fascinação pelo trabalho e pelo tema estelar que eu peguei uma carona nessa inspiração nas estrelas e no cosmos sem sair de casa. Além da primeira faixa, o álbum inclui também músicas como One Day Like This (Um Dia Assim) e Glosóli (Pois Que o Sol Brilhe; versão em inglês de um hit finlandês). Também inclui músicas como A Song of India (Canção do Visitante Hindu, da ópera Sadko de Nikolai Rimsky-Korsakov; mas cantada em francês em vez do russo!) e as faixas-bônus: Kaze no Toorimichi, de Joe Hisaishi, do filme Meu Vizinho Totoro (se for a edição japonesa do álbum) e - caso a edição seja internacional - Closer (Mais Perto; o arranjo de Tubular Bells composta por Mike Oldfield em 1973, que ganhou novos vocais, melodia e letra de Chris Braide, 40 anos depois). Por coincidência, tanto A Estrela (canção de Vitas em 2003, que ganhou minha versão oito anos depois) quanto Denka: Hoshizora no Akiko (tanto canção quanto CD de Kiyoshi Hikawa em 2002, um ano antes d' A Estrela de Vitas) antecederam o trabalho de Sarah Brightman, Dreamchaser (tanto o CD quanto os shows) - e o meu trabalho também!

"Tô pronta pro amor pela primeira vez.
Pronta pro amor e sei que estou voltando pras estrelas.
Meu coração tá alçando voo,
Meus sonhos vivem, posso sentir isso."
- Sarah Brightman, "Closer

Falando nisso, faço minha parte: apontar uma estrela e alcançar meus desejos a serem realizados. E espero que você também faça o mesmo! 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Tatianna Raquel Podcast Episódio 25: "Você vai ouvir falar de Kiyoshi Hikawa!"

Olá, gente! Fala Tatianna Raquel e este é o meu podcast, aqui neste blog. E o meu podcast agora chegou à segunda temporada 2014/2015! Cada quinzena um assunto diferente pra você ficar bem informado no que rola por aí (acompanha também a versão em áudio, disponível em Mp3 para baixar e escutar no iPod Touch, no iPhone ou no Tablet. 
Bom divertimento! 

Essa é pra quem gosta de música popular japonesa, de Enka, que todo Nikkei adora também! E você sabe o que é Enka? Enka é a música tradicional japonesa. Como muitas músicas oeste americano, o enka usa os instrumentos tradicionais japoneses em um estilo musical que acompanhou os japoneses durantes um período de incertezas e temores. O estilo Enka tem sido popular entre os mais velhos; entretanto, não era bem aceito entre os adolescentes, até que Hikawa entrou em cena. Hikawa se tornou um dos mais jovens e populares cantores de Enka da história, graças a sua voz forte e beleza que é cada vez mais popular entre a juventude japonesa.
E falando nisso, hoje vamos falar de um dos nomes da música popular do Japão: Kiyoshi Hikawa. Artista renomado em seu país de origem, ele é bastante conhecido por suas canções Enka e a forma como ele sabe cantar e interpretá-las com força e melodia. De todos os seus hits, a canção Kiyoshi no Zundoko-Bushi (Samurai "Zundoko" de acordo com Kiyoshi), além de ser sua canção-assinatura, virou sua marca registrada.

(Execução da música "Samurai Zundoko de acordo com Kiyoshi" - título original: "Kiyoshi no Zundoko-Bushi") 

Kiyoshi Hikawa (氷川きよし Hikawa Kiyoshi(Fukuoka6 de setembro de 1977) é um cantor japonês do gênero Enka. Nascido Kiyoshi Yamada (sim, você entendeu direito!), ele era estudante de ensino médio quando se interessou pelo estilo enka. Ele decidiu se tornar uma cantor de enka, quando ele descobriu que o seu canto de canções tradicionais teve um efeito sobre os moradores das casas de repouso que ele visitou. O grande sucesso de Hikawa foi em 1994, quando cantou Kita no Hou no "Star wa kimi da". Em 1995, Kiyoshi realmente marcou presença com Otoko no Umi (O mar de um homem). A performance desta canção atraiu a atenção do compositor Hideo Minamoro, quem tornou Hikawa o mais novo homem "mentor". A performance de Hikawa em 1996 em "Ookawa Ongakusai" no Music Festival, ganhou o prêmio naquela competição. No mesmo ano, Hikawa graduou na universidade de Hukuoka Daiichi, a mesma escola conhecida de J-pop em dueto com Chage e Aska. Depois de graduado, Hikawa viajou para Tokyo durante três anos para estudar Minamoro. Em 2000, Hikawa Kiyoshi realizou seu 1°single, Hakone Hachiri no Hanjiroh, o qual popularizou a frase: “yadanettara yadane” (algo como: "Eu estou dizendo Não!!"). De fato, a frase tornou-se tão comum que ganhou o prêmio Ryuukougo Taishou. "Hakone" é um extremo bom exemplo do talento de Hikawa. Ambas as composições instrumentais e a voz forte dele são excelentes exemplos de sua marca. Ele seguiu com "Hakone" e mini-álbuns em junho e outubro de 2000. Foi no mesmo ano que seu nome artístico foi dado por Takeshi Kitano, também conhecido como "Beat Takeshi", da dupla cômica do filme Two Beat. O diretor de cinema japonês, o comediante e apresentador de televisão também foi um dos primeiros apoiadores de Hikawa Kiyoshi. Lançou seu 2°single, Ooi Okkake Otojiroh em fevereiro de 2001. O primeiro álbum, Hikawa Kiyoshi Enka Meikyoku Collection Ooi Okkake Otoijiroh~Seishunhen, saiu em junho de 2001. Desde então, ele tem feito 6 álbuns, 3 mini-álbuns, 9 vídeos e 1 DVD. Hikawa Kiyoshi tem fascinado os fãs japoneses por muitas razões. A boa aparência dele atrai muitos fãs, incluindo mulheres de meia-idade, que formam multidões. A força e a voz melódica tem feito-o ser amado pelos fãs tradicionais de enka, sua habilidade tem encantado inclusives os jovens japoneses. A música de Hikawa é algo extremamente japonês, assim ele é virtualmente desconhecido nos Estados Unidos. Em 2002, Hikawa lançou seu single Kiyoshi no Zundoko-Bushi e ao mesmo tempo seu álbum Denka: Hoshizora no Akiko (A Constelação: O Filho Outonal do Céu Estrelado), cuja temática são as estrelas, e entre 2003 e 2004 Hikawa lançou Kiyoshi no Dodon'pa e Omokage no Miyako (Cidade vislumbrante). Em 2005 lançou o single Hatsukoi Ressha (Expresso do primeiro amor), a qual tornou-se o primeiro single a ficar nas paradas na Oricon e em 2006 ele ganhou o Grand Prix prêmio por sua canção Ikken (Uma espada só). (Falando nisso, vamos escutar "Rumba Palpitante", lançada em 2009.)

(Execução da música "Rumba palpitante" - título original: "Tokimeki no run'ba") 

Momento Lyrya:
Mano Lev Misha e eu fomos ao Japão no verão de 2013 e fomos assistir ao concerto de Kiyoshi Hikawa em Tōkyō. Aquela voz linda e poderosa dele era forte e sua beleza é de tirar o fôlego! Fomos os dois primeiros russos a terem tanta fascinação pela música japonesa dele e, embora não saibamos, acabamos sabendo dele de cara. No intervalo do show, comecei a falar com Kiyoshi-san no idioma dele. Perguntei como ele se chama, ele respondeu: "Kiyoshi desu. Anata? (Sou Kiyoshi. E a senhorita?)". E eu: "Watashi wa Rirya desu (Eu sou Lyrya)". Kiyoshi e eu batemos um papinho e Lev Misha tirou uma foto minha e do Kiyoshi (que me chamou carinhosamente de Lyrya-san)! E quando voltamos do Japão, o CD que trouxemos de lá juntamente com as fotos e tudo foi "Manten no Hoshi" - "A estrela celestial" em japonês. Fiquei fascinada pelo Kiyoshi-san, mas quem diria?!!! 

De 2007 até agora, músicas como Kiyoshi no Sōran Bushi (Samurai da Orquídea Ígnea de acordo com Kiyoshi) ("Yasaeh! En'yah sah-noh dokkoissho!"), Abayo (Eu Estarei Lá) e a contagiante Tokimeki no Run'ba (Rumba Palpitante) estouraram na Oricon, o transformando num superstar do enka. Nijiiro no Bayon (Bayon Iridescente), uma das canções que remete as Mil e Uma Noites como tema, abriu a década de 2010 repetindo o sucesso de seus hits predecessores, assim sendo bem sucedido. De 2011 pra cá, Hikawa deu continuidade aos hits de maior sucesso no Japão, mencionemos alguns: Saigo to Kimeta Hito Dakara (Porque uma Mulher Optou pelo Fim), Shigure no Minato (O Porto da Chuva que Vai e Vem) e Manten no Hoshi (A Estrela Celestial), que vocês vão ouvir agora.

(Execução da música "A Estrela Celestial" - título original: "Manten no Hoshi") 


Cena do clipe musical de Kiyoshi Hikawa, "Manten no Hoshi" (2013)

Cena do clipe musical de Kiyoshi Hikawa, "Ohtone Nagare Tsuki" (2014)


Em 2014, Hikawa comemorou o 15º aniversário de sua carreira: seu mais recente single (também disponível em digital), Ohtone Nagare Tsuki (A Lua que Flui Ohtone), fez o cantor voltar às raízes: dessa vez ele mostra que tem força tanto em sua voz quanto em sua interpretação (e olha que ele veste roupas tradicionais tipo yukata - conforme você vê nas 2 ou 3 fotos acima). Não foi preciso muito tempo e logo Ohtone Nagare Tsuki acabou estourando nas paradas de sucesso no Japão. Hoje aos 37 anos completos em 6 de setembro, o Príncipe do Enka continua indo longe, com suas interpretações. Ele promete! 

Eis aqui os dados sobre Kiyoshi-san:

Nome verdadeiro: Kiyoshi Yamada
Nome artístico: Kiyoshi Hikawa
Apelido: O Príncipe do Enka
Data de nascimento: 6 de setembro de 1977
Signo: Virgem
Lugar de nascimento: Japão, Fukuoka
Tipo sanguíneo: Tipo A
Altura: 1,77m
Peso: 62 kg
Esporte favorito: Tênis
Matérias favoritas: Artes,Ciências e Design Interior
Especialidades: Desenho e artes culinárias
Gravadora: Nippon Columbia
Agência de talentos: Nagara Produções
Data de estreia: Fevereiro de 2000
Single de estreia: Hakone Hachiri No Hanjiroh
Single mais recente: Ohtone Nagare Tsuki

Bem, espero que vocês tenham gostado do 25º episódio do meu podcast, o primeiro desta 2ª temporada, cujo assunto é Kiyoshi Hikawa. Na próxima quinzena tem mais! Enquanto isso, tem mais Kiyoshi na área, com a canção Ohtone Nagare Tsuki (A Lua que Flui Ohtone). 

(Execução da música "A Lua que Flui Ohtone - título original: "Ohtone Nagare Tsuki") 

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segunda-feira, 21 de julho de 2014

"Eu estive lá no Bairro da Liberdade (São Paulo)!"

EXCLUSIVO! Fui lá no Bairro da Liberdade em São Paulo (de novo!) e fui ver as atrações turísticas além de fazer compras por lá! (E isso foi no dia 18/7, um dia antes do meu níver!) 
Eis aqui quatro de várias fotos minhas pra você se distrair e curtir!








quarta-feira, 16 de julho de 2014

Bayon iridescente (um lugar e uma canção): conheça! (ATUALIZADO!)

Desde que eu vi Kiyoshi Hikawa cantar Nijiiro no Bayon ("Bayon iridescente"), acabei me apaixonando pela música que remete as Mil e Uma Noites que Sherazade criou (e cujo tema talvez tenha relembrado o que Sarah Brightman fizera com Harem em 2003, sete anos depois). Mas o que é e onde fica Bayon? Vou te contar!

E põe Bayon iridescente nisso!

Bayon é o principal templo da antiga cidade khmer de Angkor ThomCamboja.




Bancando o"sheik" do deserto em busca do arco-íris: me surpreendeu! 


Ele promete! 

Esse Bayon, quando pintado com as cores do arco-íris (conforme imaginamos), retrata um lugar metafórico onde o sheik e sua amada se encontram e se apaixonam em pleno clima das Mil e Uma Noites (!) - como ocorre nos dias atuais - , daí o nome da canção, Nijiiro no Bayon, cuja letra traduzida fala desse tema (a traduzi do inglês pro português - já que o original é em japonês - para melhor entender o que isso se deduz). Meus agradecimentos a um usuário finlandês do YouTube (e um excelente tradutor) e aos autores japoneses por fornecer a letra!


虹色のバイヨン
NIJIIRO NO BAYON
(Bayon Iridescente)

Letra: Reiji Mizuki
Compositor: Hideo Mizumori
Intérprete: Kiyoshi Hikawa

(Kanji)

逢いたくなったら 夜空に呼んでみて
いつでも夢で 戻ってくるからね
想い出いっぱい 虹色シャボン玉
淋しい気持ちは同じさ 同じさ僕だって

バイバイ バイヨン 離れていても
バイバイ バイヨン 心はひとつ…
泣かずに泣かずに 瞳(め)と瞳(め)で誓い
また逢うときまで 虹色のバイヨン

はじめてふたりが 出逢った街角は
日暮れの虹が 出ていた雨あがり
からめた小指に 優しくキスしたら
まつ毛にキラリと光った 光った流れ星

バイバイ バイヨン あの日のことを
バイバイ バイヨン 忘れはしない…
あなたにあなたに 幸せみつけ
帰って来るから 虹色のバイヨン

忘れはしないよ どんなに遠くても
乾杯しようよもう一度 ふたりきり
あなたと僕とを結んだ 虹の橋
花咲く季節に続くよ 続くよ永遠に

バイバイ バイヨン 離れていても
バイバイ バイヨン 心はひとつ…
笑顔で笑顔で 明日を誓い
また逢うときまで 虹色のバイヨン

バイバイ バイヨン あの日のことを
バイバイ バイヨン 忘れはしない…
あなたにあなたに 幸せみつけ
帰って来るから 虹色のバイヨン


(Rōmaji)

Aitaku nattara yozora ni yonde mite,
Itsudemo yume de modotte kuru kara ne.
Omoide ippai nijiiro shabondama,
Sameshi kimochi wa onajisa onajisa boku datte.

Bye bye Bayon! hanarete ite mo
Bye bye Bayon! kokoro wa hitotsu...
Nakazuni nakazuni me to me o chikai
Mata au tokimade nijiiro no Bayon.

Hajimete futari ga deatta machikado wa,
Higure no niji ga deteita ame agari;
Karameta koyubi ni yasashiku kisu shitara;
Matsuge ni kikari to hikatta hikatta nagareboshi.

Bye bye Bayon! ano hi no koto wo;
Bye bye Bayon! wasure wa shinai...
Anatani anatani shiyawase mitsuke
Kaette kurukara nijiiro no Bayon.

Wasure wa shinai yo donna ni touku de mo;
Kan'pai shiyou yo mou ichido futarikiri;
Anata to boku to o musunda niji no hashi,
hanasaku kisetsu ni tsuzuku yo tsuzuku yo eien ni!

Bye bye Bayon! hanarete ite mo
Bye bye Bayon! kokoro wa hitotsu...
Egao de egao de ashita o chikai 
Mata au tokimade nijiiro no Bayon.

Bye bye Bayon! ano hi no koto wo;
Bye bye Bayon! wasure wa shinai...
Anatani anatani shiyawase mitsuke
Kaette kurukara nijiiro no Bayon.


(Letra traduzida) 

Sempre que você quiser me ver no céu noturno, é só me chamar, 
Eu vou voltar para você em seus sonhos a qualquer hora.
As memórias estão cheias de bolhas iridescentes;
Os sentimentos de solidão são os mesmos, eu também estou sozinho.

Bye-bye, Bayon! Ainda que nos separemos um do outro,
Bye-bye, Bayon! Nossos corações serão um só.
Sem chorar farei um voto com os olhos
até que nos encontremos novamente no Bayon iridescente. 

Na esquina da rua onde nos conhecemos pela primeira vez, 
havia um arco-íris que apareceu depois que a chuva parou
Eu beijei suavemente seu dedo menor, que foi entrelaçado com o meu
E seus cílios estavam brilhando, feito uma estrela cadente espumante.

Bye-bye, Bayon! Até lá,
Bye-bye, Bayon! Eu jamais te esquecerei!
Eu desejo que você encontre a felicidade.
Vou voltar pra você no Bayon iridescente.

Eu jamais te esquecerei, não importa o quão longe você possa estar, 
Faremos um brinde, para ficar novamente sozinhos juntos. 
À esta ponte do arco-íris que une você e eu,
ele vai continuar durante a estação, 
E quando as flores desabrocharem, vai durar para sempre.

Bye-bye, Bayon! Ainda que nos separemos um do outro,
Bye-bye, Bayon! Nossos corações serão um só.
Farei uma promessa amanhã com um sorriso
Até que nos encontremos novamente no Bayon iridescente. 

Bye-bye, Bayon! Até lá,
Bye-bye, Bayon! Eu jamais te esquecerei!
Eu desejo que você encontre a felicidade.
Vou voltar pra você no Bayon iridescente.


P.S.: Falando nisso, eis as 2 fotos, minha e do Kiyoshi-san: no mesmo deserto, no mesmo Bayon!


Eu (representando o Brasil), como Marsinah


Kiyoshi-san (representando o Japão; a foto é de 2010), como o "sheik" que encontrou no Bayon iridescente a sua amada Marsinah e se apaixona por ela (conforme diz a canção). 


P.P.S.: É bom saber que o arco-íris (que aparece em "Meu Jeffrey Jones") e o deserto médio-oriental (que aparece em "Noites da Arábia nos Olhos de Marsinah") também representam o Bayon iridescente, lugar metafórico das Mil e Uma Noites, onde o romance acontece. Até Kiyoshi-san arrasou legal em seu figurino (e um cenário) médio-oriental de tirar o fôlego! 

 

terça-feira, 8 de julho de 2014

"Nós perdemos!"

Infelizmente a Seleção Brasileira perdeu pra Alemanha de 7 a 1 no estádio em Belo Horizonte (MG). Pior: ficamos frustrados e tristes com a mesma cena: a derrota! Por isso estamos muito tristes em saber que a nossa seleção foi derrotada pelos alemães! Mas vamos torcer para que o Brasil ganhe e seja hexacampeão. Nos próximos quatro anos! 

Tatianna Raquel Podcast Episódio 24: "Celebrando o Tanabata"

Olá, gente! Fala Tatianna Raquel e este é o meu podcast, aqui neste blog. Cada quinzena um assunto diferente pra você ficar bem informado no que rola por aí (acompanha também a versão em áudio, disponível em Mp3 para baixar e escutar no iPod Touch, no iPhone ou no Tablet. 
Bom divertimento! 

Tanabata Matsuri (japonês: 七夕祭り, "Festival do Tanabata"), ou simplesmente Tanabata (japonês: 七夕, jukujikun significando "Sétima Noite", ou, raramente, 棚機, significando algo como "Ponte do Tecelão"), é uma comemoração de origem japonesa que ocorre na sétima noite do sétimo mês do ano.

Uma lenda japonesa conta a origem do festival Tanabata:


Há muito tempo, de acordo com uma antiga lenda, morava próximo da Via-Láctea uma linda princesa chamada Orihime (織姫) a "Princesa Tecelã".

Certo dia Tentei (天帝) o "Senhor Celestial", pai da moça, apresentou-lhe um jovem e belo rapaz, Kengyu (牽牛) o "Pastor do Gado" (também nomeado Hikoboshi), acreditando que este fosse o par ideal para ela.

Os dois se apaixonaram fulminantemente. A partir de então, a vida de ambos girava apenas em torno do belo romance, deixando de lado suas tarefas e obrigações diárias.

Indignado com a falta de responsabilidade do jovem casal, o pai de Orihime decidiu separar os dois, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea.

A separação trouxe muito sofrimento e tristeza para Orihime. Sentindo o pesar de sua filha, seu pai resolveu permitir que o jovem casal se encontrasse, porém somente uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem sua ordem de atender todos os pedidos vindos da Terra nesta data.


Na mitologia japonesa, este casal é representada por estrelas situadas em lados opostos da galáxia, que realmente só são vistas juntas uma vez por ano: Vega (Orihime) e Altair (Kengyu).


O festival que celebra esta história de amor teve início na Corte Imperial do Japão há cerca de 1.150 anos, e lá tornou-se feriado nacional em 1603.

Atualmente o Tanabata é uma das maiores festas populares do Japão. É realizado em diversas cidades, o mais tradicional é o de Miyagui, que se realiza em agosto, aproveitando as férias de verão das escolas japonesas.

No Brasil

No Brasil o primeiro festival Tanabata foi realizado na cidade de Assaí no Estado do Paraná no ano de 1978.



O Festival das Estrelas

Com o nome de "Festival das Estrelas", o Tanabata Matsuri é realizado na cidade de São Paulo, na Praça da Liberdade, no mês de julho, desde 1979.

Esta é a principal comemoração anual do bairro, incluída no Calendário Turístico do Estado e do Município de São Paulo:

Tanabata em Ribeirão Preto

Devido a grande concentração de imigrantes japoneses e descendentes em Ribeirão Preto e região, e pela absorção e fascínio que a cultura japonesa possuía e poderia proporcionar a cidade, a festa foi introduzida no calendário oficial de eventos da cidade desde 1994. O Festival realizado no Parque Municipal Morro do São Bento tem como características manifestações artísticas: danças folclóricas, música e seus delicados instrumentos (shamizen, shakura, etc.), artes marciais (Judô, Karate, Aikido, entre outras), tambores japoneses (taiko), canto (karaokê), artes plásticas (pintura, origami, kirigami, etc.), arranjos florais (Ikebana), cultivo de árvores em miniaturas (Bonsai) há o fortalecimento da cultura de um povo aos seus descendentes estimulando a formação de uma sociedade Nipo-Brasileira fortemente alicerçada na Educação e na Cultura. Com duração de três dias, o evento é aberto ao público com entrada gratuita, e é uma das mais importantes celebrações da cidade.


Assim como a Cultura Maia os costumes de Okinawa consideram a existência de uma relação entre a Lua e o Sol e observam a diferença de um dia entre estes dois calendários, que no Japão corresponde ao Tanabata.

A Lua gira em torno da Terra:

  • A cada ano 13 vezes em ciclos de 28 dias, completando um ciclo anual de 364 dias (dividido por 7 = 52 semanas)
  • A Terra gira em torno do Sol num ciclo que se completa em aproximadamente 365 dias
  • A diferença entre estes ciclos do Sol (365 dias) e da Lua (364 dias) corresponde a 1 dia "(neutro)". Assim, o ano teria 52 semanas mais 1 dia neutro, o Tanabata, dia 07 do sétimo mês do calendário lunar.

Datas oficiais pelo calendário lunar

A data original do Tanabata é baseada no calendário lunissolar japonês, que é um mês atrasado que o calendário gregoriano. Com isso, alguns festivais são realizados no dia 7 de Julho e outros nos dias próximos ao dia 7 de Agosto, enquanto outros continuam comemorando no sétimo dia do sétimo mês lunar do tradicional calendário lunissolar japonês, que normalmente é em Agosto no calendário gregoriano.

As datas gregorianas para o "sétimo dia do sétimo mês lunar do calendário lunissolar japonês" para os seguintes anos são:

   * 07/08/2008 
 * 26/08/2009 
 * 16/08/2010 
 * 06/08/2011 
 * 24/08/2012 (A data chinesa é 23/08/2012 por causa da diferença de horário.) 
 * 13/08/2013
 * 02/08/2014 
 * 20/08/2015 
 * 09/08/2016 
 * 28/08/2017 
 * 17/08/2018 
 * 07/08/2019 
 * 25/08/2020

Eu no Bairro da Liberdade em São Paulo: bambus (atrás de mim) prontos para enfeitar o bairro todo, até a Praça da Liberdade inteira!

Até mesmo os astros da música popular japonesa como Kiyoshi Hikawa (foto) também fazem pedidos às estrelas Kengyu (Altair) e Orihime (Vega) todos os anos, né, Kiyoshi-san? 

Há uma canção tradicional de Tanabata que é ensinada praticamente a todas as crianças japonesas:


笹の葉 さらさら
軒端にゆれる
お星様 キラキラ
金銀砂子

五紙器の短冊
私が書いた
お星様キラキラ
空から見て

(Grafia rōmaji)

Sasa no ha sara sara
nokiba ni yureru
Ohoshi-sama kira kira
kin gin sunago

Go shiki no tanzaku
watashi ga kaita
Ohoshi-sama kira kira
sora kara miteru

(Tradução aproximada)

As folhas de bambu murmuram, murmuram,
E balançam as pontas.
As estrelas brilham, brilham,
Como grãos de areia de ouro e prata. 

Escrevi no tanzaku
Cinco desejos
As estrelas brilham
E são vistas do céu.

(Fonte: Wikipédia)

Se gostaram do que prestaram atenção, vistam suas yukatas, façam seus pedidos às estrelas em seus tanzaku e os coloquem no bambu na noite do Tanabata. As estrelas Altair e Vega agradecem! 


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