Olá, gente! Fala Tatianna Raquel e este é o meu podcast, aqui neste blog. Cada quinzena um assunto diferente pra você ficar bem informado no que rola por aí (acompanha também a versão em áudio, disponível em Mp3 para baixar e escutar no iPod Touch, no iPhone ou no Tablet.
Bom divertimento!
Fonte do Itororó que parou de jorrar há mais de um século. A floresta encantada por trás do Orquidário Municipal. A "Rua do Café" em pleno centro da cidade. O Emissário Submarino que serviu de lugar para o Tōkyō Space no início dos anos 90. Essas e outras metáforas maravilhosas estão presentes aqui na minha cidade natal onde eu moro, Santos, nosso cartão-postal, onde as muretas santistas são o símbolo de nossa cidade. Vamos conhecer algumas metáforas por aqui?
O Orquidário Municipal é um lugar perfeito para visitá-lo… e também um lugar que parece uma floresta encantada, onde é possível ver uma fonte em plena entrada (tinha girinos na água da fonte, pelo que me lembro), lago, rio que tem ponte que dá acesso a dois lugares (de um pra outro) e uma infinidade de orquídeas num imenso "jardim botânico" similar a uma floresta quase feérica. Fui várias vezes ao Orquidário quando eu era criança e quando adolescente e fiquei encantada com aquele lugar cheio de encantos florestais e adorei. (N. da A.: Por coicidência o Orquidário Municipal de Santos também lhe serviu de inspiração para o cenário do lado oeste de Kiev, Ucrânia, no livro da minha autoria, "O Pássaro da Felicidade", lançado em 2010.)
Quem não se lembra da canção que diz: "Eu fui ao Itororó/beber água e não achei;/Encontrei uma morena/quem no Itororó deixei"? Essa música se refere à Fonte do Itororó. Localizado no pé do morro do Monte Serrat, a fonte de água cristalina da nossa cidade (e que pertenceu a Brás Cubas) fornecia água para seu curtume naquela época. E tinha uma lenda de quem bebesse a água, não saía mais da cidade! A fonte foi vítima do deslizamento de terra na encosta do morro em 1990, mas quinze anos depois dessa interdição parcial, ainda se estudava o que fazer no local, como relata a matéria publicada pelo jornal A Tribuna em 14 de dezembro de 2004. Por isso a canção "Fonte do Itororó", até hoje cantada por várias gerações (e de geração em geração). Hoje a Fonte do Itororó pode ser visitada por muita gente e por muitos turistas.
Você sabia que em 1991, Wilson Katakura e companhia trouxeram pra cá o circo show Tōkyō Space para a apresesentação do metal hero Spielban (O Guerreiro Dimensional) e o 10º super sentai, Supernova Flashman, em pleno Emissário Submarino na Praia do José Menino?
O público - inclusive alguns japas - adorou o espetáculo tokusatsu na nossa cidade, prometendo que um dia eles fariam do Emissário um lugar de tributo aos imigrantes japoneses, e foi no que eles fizeram: hoje o Emissário tem o Monumento Tomie Ohtake, a estátua dos imigrantes japoneses (onde exatamente ficava o Tōkyō Space antigamente), a pista de skate em homenagem ao já falecido vocalista Chorão (da banda Charlie Brown Jr.), o heliponto… Tudo incrementado atualmente, exceto a margem do Emissário, onde dá pra ver as ondas do mar, o mar celestial, em pleno dia ensolarado. E em sociedade tudo se sabe: por coicidência, a metáfora do mar celestial (visto em meus olhos) lhe serviu de inspiração para o livro O Astro do Dragão que eu escrevi em 1992. Inúmeras foram as vezes que visitei o Emissário e senti a brisa do mar.
Se você mora na minha cidade de Santos e quer ver de perto as metáforas maravilhosas daqui - que inclui também o Aquário Municipal, o Deck Pescador, o Ferry Boat, o Mercado Municipal, o Estádio da Vila Belmiro, etc. - vai ficar maravilhado ao ver também as muretas-símbolo da nossa cidade. E se você é turista e vai fazer o mesmo conosco, melhor ainda: Santos te recebe de braços abertos pra você conhecer todas as metáforas maravilhosas daqui, onde você é sempre bem vindo!
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