McNair,
Onizuka,
Resnik,
Scobee,
Smith,
McAuliffe,
Jarvis…
Eram sete astronautas:
McNair queria tocar saxofone em pleno espaço.
Onizuka queria antecipar o Capitão Sulu com quase três séculos de antecendência.
Resnik queria estudar as estrelas.
Scobee queria fazer pesquisas sobre o cosmos.
Smith sonhava em ir audaciosamente ao espaço como Kirk.
McAuliffe queria ensinar como se vê as estrelas vistas de cima.
E Jarvis nem imaginava o que seria ele depois da missão.
Mas o vaivém da Challenger os matou,
1 minuto e 13 segundos depois do lançamento.
A nave se desintegrou sobre o Atlântico
e as almas dos sete astronautas
foram para o espaço
e se converteram em astros
e as estrelas com ternura
os receberam de braços abertos
e lá estão eles hoje no céu:
uma constelação de sete estrelas
que formam a constelação Challenger:
A mais brilhante constelação
composta de sete estrelas
que eu vejo no céu todas as noites
e que brilhará para sempre no cosmos.
(Este poema que eu escrevi é dedicado aos sete tripulantes do ônibus espacial Challenger, que morreram acidental e tragicamente no espaço aéreo 1 minuto e 13 segundos depois da decolagem no dia 28 de janeiro de 1986, há 28 anos neste dia.)
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