Quando eu tinha catorze anos,
Eu desenhei teu esboço no papel A4,
Várias tentativas e nada!
Tive mesmo que rasgar o esboço do meu desenho em pedaços pela janela,
O vento nordeste os levou para o céu,
Mais além do horizonte azul,
E chegou ao Hemisfério Norte,
Cruzou a Europa, cruzou a Ásia e chegou ao Japão,
Chegou a Shizuota e Yamanashi, junto ao Monte Fuji
E seu esboço começou a ganhar vida
E a estrela te deu brilho, energia e vida
E entre os nove habitantes do mar celestial você surgiu:
Riyu Tyango, o astro do dragão, o cara escolhido pra ser meu amigo!
Você veio do outro lado do mundo pro meu país numa velocidade da luz,
Pousou no Emissário Submarino
Na praia do José Menino
E se instalou na tenda do Tōkyō Space
Onde você ficou com seus conterrâneos por poucos dias.
Tive que ir até o Emissário
Só pra te procurar.
Fui ás praias do Boqueirão, Gonzaga e José Menino
Até que encontrei o Emissário Submarino
E encontrei o Tōkyō Space e fiquei maravilhada,
Doida pra vê-lo pessoalmente.
Mas ao chegar lá, você partiu pro mar celestial
E me deixou sozinha
E só o que restou no Emissário
Foi a tenda do Tōkyō Space semi-fechada
Junto às poças d'água do que sobrou da chuva e do vento.
Mas você deixou no Emissário
Junto ao mar
Um tesouro azul seu que jazia em seu pulso:
Um prisma azul que eu guardo no meu coração e comigo;
Um prisma azul do mar celestial.
Nem a distância acaba com nossa amizade nem com sua bela aparência jovem
E muito menos o brilho e a energia azul positiva do teu mar celestial,
Porque nossa amizade entre mim e você, sua linda aparência, o brilho e a energia azul
Serão eternizados nos versos do meu poema e do poema de seus conterrâneos.
Enquanto houver o mar celestial no horizonte azul,
Minha estrofe viverá e vida irá te dar
Pois no mar celestial lá está você,
Brilhando como uma estrela brilha e há de brilhar.
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