JORNADA NAS ESTRELAS: O FILME
Todo o elenco da Série Clássica, depois de dez anos de ausência - e de espera -, estava de volta para este primeiro filme para cinema (e o primeiro da série), para a alegria dos fãs do seriado Star Trek: TOS. Desta vez a história se passa dois anos e 5 meses depois dos eventos da Série Clássica (2271), quando uma sonda chamada V'Ger (posteriormente revelado como Voyager 6, lançada no espaço em 1999, três séculos antes) está em busca de seu criador. A Enterprise é a única esperança de salvação para destruir o intruso… e salvar a Terra.
- T'Sar, mestra vulcana, faz um elo mental com Spock, que mais tarde é reprovado durante o Kolinahr ("Tu não alcançaste o Kolinahr", diz T'Sar). Depois que T'Sar diz que "ele não irá alcançar seu objetivo conosco pois a resposta está noutro lugar", ela entretanto lhe deseja "Vida longa e próspera", e os Mestres Vulcanos saem.
- O escritório flutuante, situada em órbita da Terra (conforme vimos no primeiro filme), é a base orbital da Frota Estelar. Ele aparece pela segunda vez no filme seguinte, Jornada II, depois não apareceria mais em nenhum outro filme da franquia.
- A Enterprise é vista nos olhos do agora Almirante Kirk, que a observa na doca seca (drydock) do casulo de viagem. A sequência da Enterprise é a mais longa da história: 6 minutos aproximadamente.
- O hangar de casulos de viagem em lugar de naves auxiliares é mostrado nos mínimos detalhes.
- A sequência da dobra espacial que nós vemos no decorrer do filme é bem diferente da de 2009: demora mais que um minuto por quadro.
- Na cena "permissão para vir a bordo", Spock entra no hangar da nave e em seguida até a ponte.
- Na cena da caminhada espacial vimos Spock em seu traje espacial voando pela base de dados de V'Ger até tentar fazer um fracassado elo mental com a energia especial de Ilia. (Spock é levado depois por Kirk á enfermaria, onde ele se recupera.)
- Decker e Ilia se fundem, transformando-se numa forma vital superior que destroi a V'Ger e salva tanto a Enterprise quanto nosso planeta.
- O filme termina com Kirk respondendo: "Vamos pra lá. […] Vamos por ali!" A Enterprise é de novo vista antes que vejamos a nave entrar em dobra.
STAR TREK
O futuro começa com Star Trek, o turbinado sucesso de J. J. Abrams que arrebatou o público - e trouxe o elenco (quase) inteiramente novo. Há mais de quatro décadas, ficou decidido que seria preciso escrever para telessérie ou filme um enredo até então nunca contado: a história de como Kirk, Spock e Magro se conheceram na Academia da Frota Estelar. Demorou 40 anos para acontecer, mas quando Star Trek estava em produção, foi cumprido o desejo de longo prazo! A história abrange de 2233 a 2258, e quando o romulano Nero vem do futuro para se vingar da Federação, Kirk e Spock precisam trabalhar juntos para impedi-lo de destruir tudo o que conhecem. Depois que Nero é derrotado, Kirk é recém-promovido a Capitão e ele passa a comandar a Enterprise.
Algumas cenas comparadas ao filme anterior:
- A Federação Unida de Planetas, situada em órbita da Terra, é quase idêntica a Base Orbital, vista no filme de 1979.
- A Enterprise é vista nos olhos do então Cadete Kirk, que a observa da nave auxiliar. Não há nenhum "drydock" sequer no decorrer da cena do filme.
- É mostrado o hangar da nave auxiliar (partes externa e interna) pela primeira vez depois de 30 anos.
- A sequência da dobra espacial que nós vemos no decorrer do filme é bem diferente da de 1979: dura um milésimo de segundo por quadro (mais veloz que a anterior).
- Na cena do salto com para-quedas vimos Kirk, Sulu e Olson pularem rumo á perfuratriz romulana a ser desativada por Kirk e Sulu em pleno céu de Vulcano (menos Olson, que morreu queimado pela perfuratriz).
- Pela primeira vez neste filme, vimos o Spock Primordial fazendo um elo mental com o jovem Kirk e a sequência do elo mental, algo nunca antes visto nas séries e filmes da mesma franquia.
- Antes de Kirk e Scotty se teletransportarem para a nave, Spock Primordial acena a saudação vulcana ("Vida longa e próspera.").
- A Enterprise é quase pega pelo buraco negro artificial, mas depois de disparar bombas ela consegue fugir e o buraco negro artificial que destruiu a Narada é totalmente destruído.
- Na cena "permissão para vir a bordo", Spock pede permissão e a resposta de Kirk é: "Permissão concedida."
- O filme termina com a Enterprise pronta a entrar em dobra, enquanto ouvimos Leonard Nimoy narrar a versão revisada do monólogo "Onde ninguém jamais esteve" (bem diferente do que seu amigo William Shatner narra o mesmo monólogo de abertura "Onde nenhum homem jamais esteve" que abre cada episódio da série Jornada nas Estrelas: A Série Clássica).
Tem mais...
- Pela primeira vez desde 1991, Leonard Nimoy, que voltou da aposentadoria, fez o papel de Spock Primordial (bem mais velho) neste filme - para o alívio dos roteiristas, que confessaram ter escrito a história de uma forma totalmente dependente da presença do ator. Os fãs ficaram felizes em saber que o vulcano Sr. Spock (o personagem vivido por Leonard Nimoy) estava de volta a ativa em seu novo filme. É o único dos atores da Série Clássica a interpretá-lo.
P.S.: Se gostaram do que leram sobre essa comparação entre dois filmes, por gentileza deixe seu comentário. Lembre-se: comentários são sempre bem vindos aqui!
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