quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Frase de fim de mês: Seja você um Flashman!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

(Augusto Branco) 

domingo, 27 de outubro de 2013

Tatianna Raquel Podcast Episódio 07: "Outubro Rosa: As mulheres dos contos e temas-livres"

Olá, gente! Fala Tatianna Raquel e este é o meu podcast, aqui neste blog. Cada quinzena um assunto diferente pra você ficar bem informado no que rola por aí (acompanha também a versão em áudio, disponível em Mp3 para baixar e escutar no iPod Touch, no iPhone ou no Tablet. 
Bom divertimento! 


Como Rita Lee diz: "Por isso não provoque: é cor-de-rosa-choque." E essa cor de rosa é a cor feminina, muito útil em nós, mulheres, que desfrutamos dessa cor. As meninas que sonham em ser princesas se amarram na cor rosa e têm uma fascinação e tanto por essa cor que elas são encantadoras e apaixonadas, como nos contos de fadas. Está associada também à cor das bailarinas iniciantes (rosa-claro, por exemplo) em países europeus como a França e na Rússia também. No Japão, é a cor mais usada nas guerreiras super sentai (mencionemos minhas duas favoritas: Lou/Pink Flash e Ahim/Gōkai Pink). Dizem por aí que as sentais cor-de-rosa representam a beleza, romantismo, sensualidade e é a abrangência de toda a feminilidade. É a cor simbólica do amor.
Falando na cor rosa, vamos falar do Outubro Rosa (quem é mulher assim como eu já sabe do que eu tô falando!), que é o evento anual em que nós mulheres apoiamos a cura do câncer da mama. E para celebrar o Outubro Rosa, selecionei cinco personagens principais dos contos e temas-livres da minha autoria, todas em destaque, que são a cara de todas as mulheres do Brasil e dos cinco continentes do mundo inteiro. Vamos lá? 

Vanina, de lingerie em 2013, para a Victoria's Secret: romântica, à moda antiga

VANINA (Meu Jeffrey Jones, 1989):

Vanina é doce, meiga, romântica e de coração aberto para seu par. Gosta de relembrar bons momentos, veste roupas clássicas que remetem o estilo greco-romano para impressionar sua cara-metade e guarda em seu íntimo todos os seus segredos de amor a sete chaves. É apaixonada por Jeffrey Jones.
Seus estilos: Clássica e romântica


Laura Sheridan em foto de 1997: ela começou a contemplar estrelas e lhes fazer os pedidos e faz até hoje

LAURA SHERIDAN (A Estrela dos Desejos, 1994):

Laura é simpática, discreta, meio que sonhadora e - bem no fundo - perseguidora de sonhos. Desde menina alcança seus sonhos - e, mais tarde, sua estrela. Costuma fazer um pedido às estrelas todas as noites antes de dormir, na esperança de que seu desejo se realize. Ela é neo-futurista (só pela arquitetura de sua casa) e gosta de música new age voltada á era espacial e aos dias atuais, de preferência voltada às estrelas. Seu passatempo é fazer pedidos às 11:11 também pelo aplicativo 11:11 My Wish Countdown, seja no iPod, seja no iPad ou no iPhone.
Seus estilos: Futurista fashion, brilhante e perseguidora de sonhos


Ann Simons durante um dia de folga na praia californiana: se preparando para mais uma noite tanto romântica quanto erótica

ANN SIMONS (A Garota e o Galã, 1995):

Ann é uma garota romântica e sensual. Esbanja charme e erotismo, seja em seu próprio quarto, seja nadando nua na piscina sem ninguém saber. Ela é sexy. Assim como a maioria das garotas da sua idade, ela se apaixona pelo cara certo para ser seu par.
Seus estilos: Romântica e sensual 


Sabrina Thalassos sob o sol da Flórida: paixão por tudo que vem do mar

SABRINA THALASSOS (A Garota e o Golfinho, 1995):

Sabrina, de ancestria atlante, sempre foi apaixonada pelo mar. Gosta de nadar e mergulhar no fundo do mar e brincar com os golfinhos sob o sol do Oceano Atlântico. É prima em segundo grau de Neri Thalassos e tem "alma de sereia num corpo de mulher" pelo fato de ter nascido sob as águas do oceano.
Seus estilos: Litorânea, "sea-a-holic" (doida pelo mar) e encantadora de tudo que vem do mar


Lyrya Tylunovich na casa de veraneio nos confins de Moscou: fim-de-semana com o pássaro da felicidade de um jeito típico

LYRYA TYLUNOVICH (O Pássaro da Felicidade, 2010):

Lyrya é uma mulher de ancestria da família Tyl, que se mudou para a Rússia há cinco séculos. Moscovita de nascença (assim como seu irmão Lev Misha e toda sua família), Lyrya é encantadora, de aparência jovem e tem o pássaro da felicidade como seu amuleto da sorte. Tanto ela como sua família têm muito orgulho da Rússia, seu país de origem.
Seus estilos: Tradicional, fabulosa, descontraída, moderna e inspiradora

Essas cinco mulheres - Vanina, Laura, Ann, Sabrina e Lyrya - , assim como todas as outras, também fazem parte da nossa história cor-de-rosa-choque, onde nós mulheres somos belas, românticas, sensuais e apaixonadas - e, mais do que isso, virtuosas. Pois conforme o rei Salomão diz:
Uma boa mulher é difícil de encontrar, ela vale muito mais que diamantes. (Provérbios 31.10) 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

"Dreamchaser" na visão de Tōta Tarumi: o universo cheio de estrelas


Se um dia alguém achar que o mundo gira em torno dela, avise a ela que no universo há milhões de estrelas. (Tōta Tarumi)




TŌTA TARUMI (Tōta Agawa, Tōkyō, Japão, 29 de agosto de 1958) é um dos atores de renome no Japão. Seu papel mais mais marcante é do personagem Jin/Red Flash, da série "Supernova Flashman". Meus agradecimentos ao Tōta-san por compartilhar essa frase e ao "Juspion Guerreiro Invencível", tradutor e fã de tokusatsu, por traduzi-lo



sábado, 19 de outubro de 2013

"Pela Luz dos Olhos Teus" (Vinícius de Moraes)

O poeta Vinícius de Moraes (1913-1980) é um dos mais importantes poetas do Século 20. Fez um monte de poemas (algumas musicadas como canções) ao longo dos anos, como Garota de Ipanema (com Antônio Carlos Jobim), Se todos fossem iguais a você e muitos outros poemas. Seus últimos trabalhos incluem A Arca de Noé (1975, musicado por Toquinho e lançado em vinil três meses depois de sua morte em 9 de julho de 1980). (Se Vinícius estivesse vivo, faria hoje cem anos.) De todos os poemas dele, selecionei um lindo poema romântico, Pela luz dos olhos teus (1977), que estou compartilhando com vocês. 


PELA LUZ DOS OLHOS TEUS (1977)
Vinícius de Moraes

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Me sinto incendiar

Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus
Já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus
Sem mais larirurá
Pela luz dos olhos teus
Eu acho, meu amor
E só se pode achar
Que a luz dos olhos meus
Precisa se casar

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Carollove, a Flor da Paz


Existe no jardim angelical, nupcial e feérico - e também no jardim do coração da Momoko e em nossos corações - uma flor branca, similar a uma orquídea-traça, consagrada por Deus e com uma bela aparência. Chama-se Carollove e é uma flor da paz que pode destruir as flores demoníacas com sua luz essencial e que se abre de cinco em cinco anos somente durante três dias. Eu vou lhe contar três histórias de cada três mulheres que têm a Carollove como sua flor predileta - três histórias num mesmo conto, que lhe ajudam a mostrar o que fazer com essa flor.


MOMOKO: DE QUE MODO ELA FEZ DA CAROLLOVE UMA FLOR PACÍFICA

Momoko é uma treinadora de Tai Chi Chuan desde meados dos anos 80. Em 1978, quando Momoko tinha cinco anos de idade e morando numa casa de veraneio, caiu de súbito num buraco que dava acesso a caverna subterrânea (que era subordinada ao Império Subterrâneo Tube, já extinto em 1988, 63º e último ano da era Shōwa - bem antes do início da era Heisei) e ficava perdida quando de repente ouvia-se a voz feminina (vinda de uma flor), dizendo a Momoko para seguir a luz da flor Carollove. E não foi preciso muito tempo para que Momoko seguisse a luz da flor, ela pegou tanto a flor Carollove quanto as sementes da mesma, e voltou para casa feliz. Momoko guardou a Carollove, que estava presente nos momentos de sua vida: ela lhe deu força e coragem o bastante durante esse tempo. 
Momoko, com 19 anos e ainda cuidando da Carollove, se deu conta que sua amiga Haruka foi atacada pela flor demoníaca (e também seus colegas, vítimas da mesma planta). Mal teve que salvar seus amigos, a luz essencial da Carollove iluminou através da flor, gerando uma fonte de luz que destruiu as plantas demoníacas, assim salvando seus colegas. 
O Chefe Sugata teve uma ideia: a essência de Carollove podia ser um antídoto contra essas flores demoníacas, e era preciso extrair essa flor. Mas Momoko, ao saber que sua flor seria destruída, ou ela protegeria essa flor ou morreria tentando. Momoko não teve nenhuma escolha, senão extrair toda a essência oriunda de sua flor. Triste, Momoko pediu a Carollove:
Carollove, por favor, salve muita gente!
(Nem que você não ouça a voz da Carollove que fala, você não consegue sentir a emoção de Momoko falando com a flor tão linda.)
No dia seguinte, Momoko, a bordo do Mask Gyro, espalhou toda a essência de Carollove por toda a parte - para matar as plantas demoníacas e salvar muitas vidas. E ela fez como planejado. 
(Um rápido aparte: em 1975, doze anos antes de Momoko usar a Carollove como um antídoto contra essas plantas terríveis, a Carollove era a flor favorita da Imperatriz, a mãe das gêmeas Igam e Ial. Naquela época, Tube era pacífico, cheio de flores Carollove por toda a parte, até que um dia entretanto, Zeba apareceu e derrubou a Imperatriz. E o que foi pior: quase que destruiu as flores e a responsável pela destruição foi Ial. Parecia que Ial ia salvar duas dessas flores, mas foi Momoko quem a obteve quando ela era uma garotinha.)
Mais tarde naquela noite depois de tanta luta, Momoko olhou para o céu de Tōkyō, estrelado, visualizando a imagem da flor Carollove - e de lágrimas nos olhos. Momoko disse (e prometeu) a si mesma que, mesmo que fosse ela que destruiu a Carollove (a semente da flor Carollove só foi descoberta pela dona da floricultura, Hirome Nakajima, dezoito meses depois), a flor Carollove vai continuar florescendo para sempre em seu coração.


 
KALLISTA ZHANG: UMA FLOR QUE VEIO DO CÉU

Kallista Zhang é uma excelente escritora de apenas 23 anos que mora em Pequim (China) e que é muito ligada aos contos de fadas e elementos fabulosos, feéricos e celestiais. Também adora flores e elementos românticos e temáticos, que parece ter saído dos contos que ela escreve e lê. Certa vez, naquela tarde de primavera de 2006, Kallista descobriu em seu jardim a flor Carollove, que lhe serviria de enfeite milagroso para qualquer ocasião, quando de repente Wao Li, seu amigo de longa data, quase foi morto por uma planta carnívora assassina! Então Kallista notou que a Carollove estava brilhando: é um sinal de que Wao tem que ser salvo a tempo.
Kallista trouxe sua Carollove para onde está Wao Li. De repente a flor Carollove jorrou uma luz essencial que destruiu a planta carnívora assassina, assim salvando Wao. (Mas que milagre!) Wao, já salvo, disse a Kallista: Como foi que essa flor me salvou? E Kallista respondeu: Foi a flor Carollove que te salvou. É a flor da paz que veio do céu pra destruir as plantas carnívoras assassinas e salvar muitas vidas. 


VIVIANE: A FLOR DO PARAÍSO

Assim como Momoko e Kallista Zhang, Viviane, que mora em São Vicente (São Paulo, Brasil), também descobriu essa maravilhosa flor. Foi durante uma visita em Holambra, interior de São Paulo, quando Viviane descobriu um tipo de orquídea-traça toda branca até o núcleo (e ela pagou R$ 25,00 ao floricultor por um meio que orquídea). Feliz e entusiasmada, Viviane levou sua flor branca no caminho de volta - de Holambra até São Vicente, num trajeto rodoviário que levou mais ou menos quatro horas e 45 minutos - e quando ela viu a luz brilhar de sua flor, descobriu que não era uma orquídea qualquer: era a Carollove, uma flor disposta a ajudar Viviane a voltar para casa na Ilha Porchat em São Vicente. Por causa dessa flor, Viviane, animada, chegou a São Vicente depois de uma longa viagem de ônibus a Holambra, pegou sua carollove e voltou para seu apartamento na Ilha Porchat, enfeitou o jardim da sacada de seu apartamento com vista para o mar com sua flor e Viviane notou que seu jardim de inverno foi imediatamente transformado num jardim paradisíaco, com lindas flores (rosas, lírios, hibiscos, etc.) e a carollove. É por isso que essa flor carollove é a "flor do paraíso" pelo fato de Viviane ter ajudado por essa flor pacífica.

Eu também faço da carollove a flor da paz e você também pode cuidar bem dessa flor carollove; ela é a flor simbólica da paz que pode salvar você das dificuldades e te dar coragem o bastante para vencer em todas as áreas da sua vida! 


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Trívia:

A flor Carollove apareceu pela primeira vez no episódio 15 de Esquadrão da Luz Maskman (Hikari Sentai Maskman), "Adeus, Querida Flor!" ("Saraba! Itoshiki Hana yo"), de onde veio essa linda flor simbólica (similar a uma orquídea-traça branca) e na qual este conto é baseado. Nele, Momoko aprecia sua flor carollove.

A flor carollove também está presente em nossos corações. Tanto que via nisso uma inspiração o bastante para este conto. Por isso o conto Carollove, a flor da paz, em que introduz duas novas personagens além de Momoko: a chinesa Kallista Zhang e a nossa brasileira Viviane. No conceito (publicado na minha página de música e literatura Tatianna Raquel Page no Facebook) era eu que dividiria esse mesmo enredo com Momoko, mas mudei de ideia e acrescentei duas novas protagonistas adicionais a dividir esse mesmo enredo com Momoko.

Mais uma metáfora desde A Moça do Além: dessa vez é a flor Carollove, que ilumina e jorra fonte de luz essencial para acabar com quaisquer que sejam as plantas assassinas e os obstáculos desse tipo também.

Também na vida real, a orquídea-traça branca também é chamada carollove. Por coincidência, o episódio de Maskman "Adeus, Querida Flor!" é o meu episódio favorito, pois eu tenho uma orquídea-traça similar à essa flor simbólica e a sequência do mágico desabrochar da carollove marcou tanto a minha vida que eu resolvi dar uma carona nessa inspiração nessa flor pacífica. 

sábado, 12 de outubro de 2013

Tatianna Raquel Podcast Episódio 06: "Bom é ser criança"


Olá, gente! Fala Tatianna Raquel e este é o meu podcast, aqui neste blog. Cada quinzena um assunto diferente pra você ficar bem informado no que rola por aí (acompanha também a versão em áudio, disponível em Mp3 para baixar e escutar no iPod Touch, no iPhone ou no Tablet. 
Bom divertimento! 


 
Jesus disse: Não tentem afastar estas crianças! Não as impeçam de vir a mim! O Reino de Deus é feito de pessoas que são como crianças. (Mateus 19.15)
Foi assim que o Senhor Jesus abençoou cada uma delas. Ele sorriu e lhe disse: Eu garanto a vocês que se não se tornarem inocentes como esta criança, não entrarão no Reino de Deus. Quem for pequeno, será grande no Reino de meu Pai. E quem acolher uma criança em meu nome, também irá me acolher.
Hoje muitas crianças no mundo todo oram pro Senhor Jesus pra dar essa direção a elas (e aos anjos também) e são inocentes e muito carinhosas. As crianças têm uma ligação direta com os anjos do Senhor Deus. Fique atento para as atitudes desprendidas e livres das crianças. Aprenda com as crianças a se comunicar sem barreiras com os seus próprios anjos e seguir sua estrela em busca de um sonho. Mesmo que você não tenha uma criança em casa (nem eu a tenho ainda, no meu caso), há possibilidade de você visitar parques e praças, passar um dia com os filhos dos amigos, ser voluntário numa creche ou instituição.
Repare como as crianças são como anjos e estão por toda a parte.
Nessa sua empreitada com o mundo fabulosamente feérico, celestial e divino, é importante estar perto dessas crianças - que já fomos um dia - para aprender a fazer um pedido a uma estrela, seguir uma estrela e buscar sonhos, ouvir e ler contos de fada (também em multimídia) e voar com elas - tudo sob as bênçãos de Deus.

Que prazeroso ter filho pequeno e ter que contar histórias fabulosas, acelerar a mente para descrever castelos, princesas, príncipes, fadas madrinhas, jardim feérico e encantado todo florido, animais que falam, estrelas que dançam, chuva que tem sabor de fruta, cristal diamantino que se explode no ar e vira… chuva de estrelas.
Que delícia o sabor da infância, ver a energia inesgotável dessas crianças correndo, gritando, querendo mais, com uma curiosidade infinita, cheia de perguntas, querendo aprender a decodificar esse mundão que Deus criou pra gente.

Rico o aprendizado deste terceiro milênio, desta nova era, que nos possibilita ter Blu-Ray em casa pra assistir inúmeras vezes os mesmos filmes (lindos!) da Pequena Sereia, Branca de Neve, A Princesa e o Sapo e outros como O Hobbit, Enrolados, As Crônicas de Nárnia, Valente e séries como H2O: Just Add Water e outros. As crianças querem ver insistentemente o mesmo filme muitas vezes, e a cada vez tem uma sacada que supera a anterior.
Adoro assistir a esses filmes (como O Pássaro Azul de 1976) e séries (como Viajantes do Tempo e Supernova Flashman) que me transportam para um mundo encantado (e aventureiro também), fabuloso, e me fazem flutuar, deixando a realidade de lado por um momento. O mesmo ocorre na sequência "onírica" do livro Chiquitita: A Menina Inspiradora que eu escrevi: Chiquitita calça em seus pés os sapatos de safira e de repente é transportada para um mundo de fantasia, a medida em que ela anda, canta e dança no meio do caminho. (Quando eu escrevi o livro Chiquitita, imaginava uma menina talentosa e cheia de sonhos, como todas as meninas da idade dela.) Bem, o que me comoveu na metade dos anos 90 de fato era ver a linha de raciocínio da minha sobrinha Jeynne brincando com sua Barbie, se ampliando, vê-la compreendendo e tudo o mais.
É o exercício da evolução que nos é retratado (sorte de quem estiver atento). Até os adultos precisam ver várias vezes o mesmo assunto pra compreendê-lo. Cada um tem o ritmo de aprendizado.
O raciocínio de nossas crianças está rápido e implacável, somos fruto do que vemos e vivemos. 

Voltando a falar do assunto: quando eu tinha cinco anos, eu brincava de boneca, assistia o programa Balão Mágico de segunda a sexta de manhã e Sítio do Picapau Amarelo todas as tardes, assistia todo domingo a tarde na Record a série Man from Atlantis, escutava músicas infantis (algumas cantigas de roda, outras da Turma do Balão Mágico) no Cassete Player e até me encantava com histórias de contos de fadas ("História de Rapunzel", por exemplo) - sempre gostei de contos de fadas com final feliz. Na segunda metade da década, quando eu tinha de 10 para 11 anos, comecei a assistir tokusatsu pela tevê e brinquei no parquinho da praia, imaginando coisas fabulosas, aprendendo algo novo. Tá na cara que eu assisti Kyōju Tokusou Juspion e Dengeki Sentai Changeman também na casa da Janaína. Mas foi com Choushinsei Flashman (que desde 1989 eu assisto seja na TV, seja em DVD ou Blu-Ray, seja no YouTube) que eu me encantei com Jin, Dai, Bun, Sara e Lou a partir daí, com um álbum de figurinhas e um Prisma Laser e até ganhei um álbum (vinil) da trilha sonora da série. Enquanto isso, eu aprendi com o que ela (Ana Lúcia Bandeira, tia biológica) me ensinou com os contos de fadas seis anos antes: comecei a escrever meu primeiro conto de fadas, Meu Jeffrey Jones, e alguns desenhos meus (que ao longo dos anos e depois de serem feitos a lápis de cor, giz de cera e hidrocor, são hoje feitos por computador usando photoshop, Corel Draw, etc., presente até no meu iPod Touch ou Tablet). Além disso, "revivi um momento de contos de fadas" lendo e escrevendo contos e temas-livres assim.

Adorei viver minha infância boa, cheia de contos de fadas, divertida e fabulosa - embora estivesse diante dos obstáculos - porque eu fui uma criança da década de 80 - e uma menina que se encantava com os contos de fadas naquela época, como todas as meninas de hoje se encantam com os mesmos hoje em dia. Quando eu vejo uma menina de seis ou sete anos (mais ou menos) lendo um livro de conto de fadas, eu, sorridente, relembro um pouco da minha infância e aí eu penso: "Será que, no futuro próximo, minha filha vai ler essas historinhas também? Creio que sim." E, claro, sou uma admiradora de contos de fadas que se encanta com os mesmos - e desde quando eu tinha cinco anos de idade - e espero que as futuras gerações de garotas também sejam. Lembre-se que todos nós fomos crianças um dia (sim, você leu direito!), mas podemos relembrar a nossa infância com carinho. Talvez possamos fotografias ou objetos que usamos na infância. Reviva você sua própria infância, faça como eu. E Deus vai te honrar. Conforme diz a letra da canção: "Uma história de amor, de aventura e de magia só tem a ver quem já foi criança um dia." Tenha certeza de que os anjos de Deus vão te proteger também e você que é criança - e que já a foi um dia também - siga sua estrela em busca de um sonho e realize seu desejo. Para que um dia as futuras gerações façam o mesmo que tivera ocorrido na infância.

P.S.: Já fui criança naquela época e revivo a minha infância agora. E você?
 
 
 

 









segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Kihachirō Uemura, pode falar aí!

Kihachirō Uemura, o Dai (Green Flash) de Supernova Flashman, durante a mais recente videomensagem em HD.
 

Minha infância: admirando os contos de fadas (Galeria de fotos)

Estas são as minhas fotos tiradas por um fotógrafo em 1983, quando eu tinha cinco anos (a maioria no estúdio da Foto Boqueirão em Santos e uma no Clube XV), atualmente guardada comigo. Pela primeira vez neste meu blog, eis as 14 fotos minhas de quando eu era criança (a maioria posteriormente digitalizadas, do analógico para o digital) em que me mostro como uma menina que eu era há 30 anos - uma admiradora de contos de fadas que se encantava com os mesmos e que se encanta até hoje) - e que estou compartilhando também com vocês, que um dia já foram crianças.
Bom divertimento!



















Fotos do arquivo de Tatianna Raquel.
(C) 1983 (renovado em 2011), 2013 Tatianna Raquel.

domingo, 6 de outubro de 2013

Noites da Arábia nos Olhos de Marsinah

Dubai, Emirados Árabes Unidos, os dias atuais. Marsinah, uma bela contadora de histórias, dançarina do ventre e dona de uma beleza mística do Oriente, se prepara para viajar pelos Países Árabes e conhecer um pouco das Mil e Uma Noites que Sherazade (também contadora de histórias) havia contado há muito tempo. Marsinah nos conta durante o passeio a respeito das Noites da Arábia vista nos olhos dela.

Lua de Scimitar

"Ao olhar para a lua de Scimitar, eu penso no meu amado. É como em Kismet: quando um homem e uma mulher se conhecem no jardim, eles se apaixonam, como é o meu caso: eu me lembro que eu estava no meu jardim esperando pelo meu amado e não demorou muito pra que eu fosse conhecê-lo! E eu me apaixonei por ele sob o luar."

A Viagem

"De afar (tapete voador), véu de seda e livro das Mil e Uma Noites na mão, deixei Dubai para um passeio no deserto em plena brisa de Nadq, de onde vem a fragrância de Araar. No caminho, vi palácios de mármore e ouro puro, todos adornados das mais lindas pedras preciosas - é uma joia rara das Arábias! - e vi também um oásis de águas cristalinas onde se pode beber água pra matar a sede. Andei de camelo penas dunas do deserto sob o esplendor dos mil sóis que iluminam o dia e sob a lua árabe que ilumina a noite em busca do meu amado há muito distante daqui."

Encanto no deserto

"Certa noite de lua cheia, fui dar uma parada no oásis e fui dançando a dança do ventre para os habitantes locais, que gostaram do jeito como danço sensualmente. E eles me aplaudiram! Somente quando eles foram embora, eis-me aqui sozinha no mesmo oásis onde estou. Aproveitando a luz da lua cheia, tirei a roupa toda e dancei nua, de um jeito sensual, requebrando meus quadris, numa dança alucinada de erotismo. Em minha volta, o deserto árabe iluminava sob a lua e eu fiquei banhada pela lua, tanto que a luz faiscava cintilante. Eu fui dançando a dança do ventre (e sensualmente) e eu, como num sonho, me explodia num auge de erotismo encantador, mágico, lindo, celestial. De repente emanava de mim um brilho angelical que iluminava o deserto e as águas do lago imenso, presente no oásis. Tanto que no fim fui nadar nua no lago por alguns instantes e depois saí do lago, me vesti e relaxei."

Promessa

"No dia seguinte, fui prosseguindo o passeio pelas Arábias, à procura do meu amado. Passeei pela Turquia, lugares como Marrocos, Egito e Iraque, apreciei os costumes de lá e comprei joias, enfeites, tecidos e roupas finas no bazar árabe e fui viajando por aí. Mas quase me perdi no deserto próximo ao palácio. Então me perguntei:
"Bem, será que eu posso retornar para traçar as sombras das minhas perseguições? Meus passos vão ecoar lá da areia até a pedra. 
Eu nunca deixarei fechar minhas pálpebras em espaços vazios. Meus sonhos vão preencher o vazio com contos desconhecidos. 
Conhecer o infinito poderoso escurece o horizonte distante. A estrada sussurrosa em que tomo jamais se desviará sozinho.
E será que o vento se voltará minha história à sua promessa? Ou será que a minha história vai me perseguir até o fim? "
Naquele momento entretanto, olhei pro alvo e segui em frente."

Fantasia árabe

"No caminho de Araar, senti o milagre acontecer no meio do deserto, em pleno entardecer antes da lua nascer: senti uma brisa perfumada que sopra pelo ar, vi o brilho dourado dos vagalumes dançando no céu dos Países Árabes, uma luz que irradia nos jardins do oásis… Eu nunca vi uma coisa assim! Era o meu amado, esperando por mim no imenso oásis paradisíaco, florido e cercado de um imenso lago a muitos quilômetros de Bagdá! Pra terminar o trajeto, fui lá e encontrei meu amado. E poucos instantes depois, nos amamos e ainda nos apaixonamos." 

Sozinhos

"Naquela noite no oásis, depois de terminar a viagem pelo deserto e encontrar meu amado depois de tanta procura, eu e meu amado compartilhamos amor um ao outro. Foi quando eu disse a mim mesmo:"
"Melodias mudas fluindo da flor de lótus do meu coração terminando onde começamos.
Promessas não-rompidas prometendo uma chama sem fim do amor além do desejo." 


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Trívia:

O conto Noites da Arábia nos Olhos de Marsinah é inspirado diretamente pelas Mil e Uma Noites e contém elementos da cultura popular voltado ás Noites da Arábia como o filme musical Kismet (1955) - de onde vem a canção "Stranger in Paradise" - e o CD de Sarah Brightman, Harem (2003), cujo temático são as Mil e Uma Noites. 

Para tanto, foi recriada - e trazida do musical Kismet - a personagem Marsinah, filha do Poeta das Arábias. A narrativa de Marsinah (dividida em seis segmentos) também foi criada para criar um clima de encanto e magia no meio do deserto árabe.

É neste conto que Marsinah esbanja sensualidade no terceiro dos seis segmentos, em que ela faz a dança do ventre.

As duas das cinco partes da música de Sarah Brightman, "Arabian Nights" ("Promise" de Frank Peterson e Violet e "Alone" de Peter Murray, Rachel Shaw, Frank Peterson e Sarah Brightman), foram traduzidas por mim para retratar como Marsinah aprende a conhecer o amado dela e apaixonar-se por ele em pleno oásis do deserto arábico num clima tanto romântico quanto sensual e cheio de mistério. 


Música favorita do mês: "Era Uma Vez (Habia Una Vez)"

Habia una vez foi composta por Carlos Nilson e Cristina di Giácomi em 1994 para a primeira temporada de Chiquititas e fala sobre Mili, que ao ler a história da garotinha (que é a própria Mili e que é guardada em sua lembrança), conta a história dela mesma e imagina um mundo encantado e feliz, cheio de coisas fabulosas e um príncipe encantado por quem ela espera. Diz ainda que tudo existente que Deus criou também é dela e que no dia em que ela conhecer sua futura cara-metade, seu sonho (ou desejo) se realizará. 
No Brasil é chamada Era Uma Vez e há duas possíveis versões: a primeira de 1997 e a segunda de 2006 (ver vídeo legendado). Espero que goste dessa música cheia de sonho, fantasia e cheia de amor! 
 
 
ERA UMA VEZ (HABIA UNA VEZ)
Música: Carlos Nilson
Letra: Cristina di Giácomi
Canta a personagem Mili
 
Era uma vez
É assim que começa a história
Da pequenina
E eu guardo na memória

Era uma vez
Uma grande família
Com muitos beijos
Com muita alegria

Era uma vez
Um mundo de amores
Baú de surpresas, duendes e princesas

Era uma vez
Uma voz bem distante
Me falava de um jeito
Doce e apaixonante

Eu creio que o sol
(eu creio que o sol)
também é meu
E tudo o que existir

Eu creio que um dia
(eu creio que um dia)
Não muito longe
Vou sentir esse beijo
Que eu tanto esperei

E penso em você
(E penso em você)
Fecho meus olhos
E sei que tudo vai mudar
E este mundo na verdade
Na minha vida será realidade

Era uma vez
Um mago que inventava
Um mundo feliz que nunca terminava

Era uma vez
Quando eu o chamava
Ele me aparecia
E sempre me salvava

Eu creio que o sol
(eu creio que o sol)
também é meu
E tudo o que existir

Eu creio que um dia
(eu creio que um dia)
Não muito longe
Vou sentir este beijo
Que eu tanto esperei

E penso em você
(e penso em você)
Fecho meus olhos
E sei que tudo vai mudar
E este mundo na verdade
Na minha vida será realidade

Na minha vida será realidade
Era uma vez...



Versão de 1997 (Chiquititas Brasil)




Versão de 2006 (Chiquititas 2008 - Dublado e legendado)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Novidades do mês de outubro neste blog

Olá gente!

Outubro é o mês da criança. E para aproveitar este mês, o meu blog traz novidades:
- Como faltam três histórias pra completar a minha coletânea Contos e Temas-Livres, vou postar ainda este mês o novo conto Noites da Arábia nos Olhos de Marsinah, seguindo pelas duas últimas (e seis últimos audiolivros restantes por gravar em Mp3);
- No dia 12 vou postar o sexto episódio do meu podcast, "Bom é ser criança", cujo tema é criança (que já fomos um dia, mas que merece ser relembrada com carinho).
E muito mais!

Fique ligado nas novidades e no que rola por aí! Ah, e tenha um bom mês da criança!

Atenciosamente,
Tatianna Raquel